Chegou a hora de ser mais humano
E em um tom arrependido
Eu me esqueço das vozes
Que sussurravam em meus ouvidos
E que em muitas noites me levaram a loucura
De saber que quem se quer amar
Não existe
E que meu coração insiste
Na procura
Por uma existência que me faça lembrar
O quanto somos diferentes
E que não tente se ausentar
Dos momentos quentes
Onde esquecemos quem nós fomos
Quem nós somos
E quem nós seremos.
É hora de ser igual a todos
Falar a língua dos espólios
E viver em uma ilusão
Ligada ao fechar de olhos.
Para tudo que realmente me fez ser único.
É hora de viver pelas regras mortais
E se adaptar ao novo ambiente.
E no fim, tanto faz,
Aquilo que realmente se sente.