Cortes na cena

"Eu acho melhor esquecer tudo isso. Sei que é chato, mais eu não vou conseguir olhar para você direito.”

“Nós podemos ser apenas amigos”

“Eu acho melhor você dizer tudo isso para mim mesmo. Não diga nada para ela”

“Revelando então os 7000 amores...”

“Vamos esquecer tudo isso ok?”

“Eu não posso mais “tocar” ninguém”

“Nós já somos adultos o suficiente para saber que não podemos mudar a mente das pessoas”

“As vezes tenho vontade de sentar com você, sentar e pensar, refletir. Ou fazer as coisas sem pensar mesmo”

“Ontem eu pensei em você a noite”

“Clareando a noite tensa desse amor...”

“Ele disse que quer que eu seja sua amiga”

“Ele vai ficar bravo se você parar de falar com ele”

“Melhor uma pessoa a menos do que muitas”

“Deixe me voltar ao tempo ...”

“Eu não sonho mais”

Espelho da Ironia

Havia desistido de olhar para isso.

Esta escuro.

Retiro o pano preto empoeirado que cobre meu ser.

Olho para mim mesmo.

Vejo.

Fogo e linhas negras dançam sem parar com a batida do meu coração. Pronto a explodir. Não posso fazer nada.

“Não há razão para morrer outra vez”- Ele me diz.

Explode.

Renasce das cinzas.

Sinto tristeza acompanhar o fluxo. As ondas se cruzam, se separam e seguem para a hora marcada.

Ai tudo para.

“Um fragmento de vida” – penso eu.

O espelho mostra um brilho singelo, tocante.

Uma pequena vida.

Folha, pedra ou musgo?

Um verde claro como a água. Pequeno.

Sigo-o com os olhos.

Ele foge. Corro e o espelho me derruba.

Ironia.