Havia desistido de olhar para isso.

Esta escuro.

Retiro o pano preto empoeirado que cobre meu ser.

Olho para mim mesmo.

Vejo.

Fogo e linhas negras dançam sem parar com a batida do meu coração. Pronto a explodir. Não posso fazer nada.

“Não há razão para morrer outra vez”- Ele me diz.

Explode.

Renasce das cinzas.

Sinto tristeza acompanhar o fluxo. As ondas se cruzam, se separam e seguem para a hora marcada.

Ai tudo para.

“Um fragmento de vida” – penso eu.

O espelho mostra um brilho singelo, tocante.

Uma pequena vida.

Folha, pedra ou musgo?

Um verde claro como a água. Pequeno.

Sigo-o com os olhos.

Ele foge. Corro e o espelho me derruba.

Ironia.