Dentro deste moinho, me tornei a mudança.

O balanço surreal das cordas.

Tornei-me o suave vento do destino,

Movendo as vidas em torno do final.

O senhor da imaginação sem limites.

A serpente que morde a própria cauda.

As coisas que eu ajudei a construir

Agora são lembranças para olhos atentos

Que prestam atenção no balanço das folhas,

E no romper da aurora.

Necessito agora do meu próprio tempo para pensar nas próximas mudanças.

Plantei o rancor em pensamentos amargurados.

Mas agora este rancor se tornou obsoleto,

E as ondas não estão favoráveis para quem navega rumo ao paraíso.

O mundo esta se tornando estático.

Disse a mim mesmo que o amor é ilusório,

E parei de torna-lo palavra.

Arranquei seus olhos para não ver o inevitável.

Me rendi a verdade.