Começo ou fim? Sou o ultimo ou primeiro homem? Pra onde vou, pra onde vou? Para cima ou para o leste? Para a lua ou para as estrelas? Velho, novo ou infinito? Um ou zero?”
Por tantas perguntas me cercando, torno-me aquele que não sabe o que é.
“Filho ou pai? Fraqueza ou força? Homem ou lobo?”
Pior do que ter apenas uma opção é não saber para onde ir. “Para o mar ou para a torre?” O ódio é vago e sujo, e o amor é impiedoso. Estou sujeito a vagar.
Foram 4 direções no mapa. Para onde devo ir afinal?
“Doce ou verme? Prodígio ou ladrão? 27 ou 8?”
Homem não tem coragem de ir ainda mesmo sem saber para onde vai. Eu não tenho escolha.
“Certo ou fácil? Dia ou inverno?”
Não me pergunte, eu não sei de nada.
“Eu ou você? Silêncio ou canção? Olhos ou chão? Fim ou começo?”